sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

PROTESTE, RECLAME, NÃO ACEITE!

NÃO PERMITA QUE EU TE DIVIRTA

Parece que cada vez que se liga a TV, nestes dias, aparece um chimpanzé na tela – não um chimpanzé desfrutando da vida livre da floresta – mas sim um chimpanzé cativo forçado a trabalhar para um comercial ou aparecendo em alguma história daqueles que já não tem maior criatividade. Ou então, você entra em um shopping e vê fotos de chimpanzés felizes em camisetas, cartões postais e calendários. Ande um pouco mais e você verá propaganda de palhaços, acrobatas e também um chimpanzé, em um circo que está chegando na cidade. Para a maioria das pessoas os chimpanzés estão felizes, porém a maioria não conhece que os chimpanzés usados no entretenimento sofrem terrivelmente.

Téa nasceu em 12 de Fevereiro de 2000 na tenebrosa Fundação Coulston, foi arrancada de sua mãe no primeiro dia de nascimento e colocada para ser criada por humanos. Quando tinha dois anos a tenebrosa Fundação – agora extinta – a vendeu para um não menos tenebroso treinador de animais na Califórnia. Téa viveu uma parte do tempo na casa de uma família, e outra parte nas instalações do treinador que a “educaria” para trabalhar no entretenimento.

Quando são adultos um chimpanzé chega a ser sete vezes mais forte que um humano, e não pode ser forçado a fazer o que não deseja, assim os chimpanzés usados no entretenimento são jovens, tirados bebês de suas mães. Bebês chimpanzés são totalmente dependentes das mães para calor, abrigo, proteção, alimentação, transporte e higiene. Mães chimpanzés amamentam seus filhos até cinco anos em vida livre e eles são adultos aos treze anos de idade. As mães chimpanzés criam vínculos por toda a vida com suas filhas e filhos.

Após 8 anos, o inferno

Aos oito anos a carreira de um chimpanzé no entretenimento está terminada, porque são bem mais fortes que seus treinadores, e podem machucá-los, porém eles podem viver quarenta, cinqüenta anos ou mais. Alguns são enviados para laboratórios para serem usados como cobaias, outros terminam em Zoológicos em recintos precários. Alguns chimpanzés artistas também são usados como reprodutores para abastecer o mercado de animais de estimação e do entretenimento, em uma cadeia que nunca acaba. Alguns tiveram outra sorte, e terminaram nos dois Santuários da Flórida, que os recebem, o Save The Chimp em Fort Pierce e o The Center for the Great Apes, em Wauchula. Porém, nada disto justifica o abuso que eles sofreram em seus primeiros anos de vida, para divertir a um público inconsciente.

Téa, uma sortuda

Afortunadamente, para Téa a família humana que a cuidava percebeu que ela devia sair desse mundo, contactou a Dra. Carole Noon no Santuário e a destinou até lá, onde atualmente vive em um grande recinto, com outros chimpanzés jovens e idosos, que tiveram destinos parecidos. No início de 2004 a família humana de Téa a colocou no carro e viajou de Califórnia a Novo México para entregá-la onde nunca mais seria explorada.

Téa teve uma grande vantagem, integrar-se, ela era jovem e rapidamente esqueceu a vida que levou. Há casos mais complexos, quando chimpanzés são entregues em um Santuário na idade adulta, e ele não se identifica mais com sua espécie, e aí integrá-lo a mesma às vezes é quase impossível.

Como impedir que outras Téas existam?

O entretenimento é um negócio, tem a ver com o que o público deseja ver e está disposto a pagar. Se deixarmos de ver filmes com primatas, seja na TV, nos cinemas ou em DVD, estaremos diminuindo o interesse dos criadores de filmes a não usá-los. Não compre cartões postais, calendários, camisetas com fotos de chimpanzés artistas, vestidos com roupas e ridicularizados por humanos. Não assista a circos ou espetáculos que usem chimpanzés. Escreva a diretores, produtores, atores, anunciantes que financiam esses filmes, explique a eles o que aqui temos exposto, de como eles são abusados para o entretenimento. Os treinadores e tratadores perderão o interesse no trabalho, já que serão rechaçados pelo público.

Téa com sua mãe e sua família

Téa hoje tem uma família não humana que cuida dela e lhe dá felicidade. Bubba e Nadie, macho e fêmea adultos, ficam de olho nela para evitar que faça bagunça demais. Howard e Noah são seus grandes irmãos, sempre dispostos a brincar, lutar, fazer cócegas, correr um atrás do outro. Lisa é sua grande irmã que a protegerá dos mais fortes. Sherry só tem alguns dias a mais que Téa, sendo sua grande companheira de brincadeiras. Finalmente, Vanna, sua mãe. Ambas foram reunidas após longos anos de separação. A família dela continuará crescendo, com outros libertados da tenebrosa Fundação Coulston, até chegar a 25, e então viajarão a seu destino final na Flórida, onde uma instalação especial foi construída para recebê-los.

Lembre-se sempre: Não pense que um chimpanzé em um Zoológico, em um Circo ou na casa de alguém é feliz, é profundamente infeliz, não colabore com este tormento, escreva, proteste, reclame, nós podemos, eles não.

(As informações aqui contidas foram tiradas da mensagem da Dra. Carole Noon, do Santuário Save The Chimps, que cuida hoje de Téa e sua família).

Retirado do site http://www.projetogap.com.br/



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